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QUEM SOMOS

AC Serpa Pinto é uma associação de âmbito cultural, com sede no concelho de Cinfães. Foi criada em 2007 tendo como fins a promoção do conhecimento, estudo e cooperação entre culturas, sendo o seu patrono Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto que foi um notável cidadão português da segunda metade do século XIX.

 

Esta associação constituiu-se no prosseguimento de um movimento que emergiu em 2006 pela iniciativa de um grupo de cidadãos e cidadãs naturais e residentes em Cinfães, propondo o enriquecimento cultural daquele município perspectivando-o nas dimensões regional, nacional e internacional.

 

O sítio que agora apresentamos destina-se a promover o conhecimento sobre o explorador cinfanense, dando a conhecer a sua época, a sua obra e o legado, enquadrando a História recente de Portugal nos problemas e realidades do Mundo Contemporâneo.

 

Nestas páginas poderá encontrar informação relativa à vida associativa da AC Serpa Pinto (estatutosórgãosnotíciasregulamento internoobjectivos e missão), assim como dados biográficos e históricos sobre Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto e da sua época, nos contextos nacional e internacional.  
 

A AC Serpa Pinto colaborará com a comunidade académica e estudantil, com as comunidades municipal e nacional disponibilizando os materiais e recursos que tenha sobre o explorador Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto e a sua terra natal.

QUEM É SERPA PINTO?

Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto nasceu no lugar das Poldras, freguesia de Tendais, concelho de Cinfães, a 20 de Abril de 1846.
 

Era filho do médico José da Rocha de Figueiredo e de D. Carlota Cacilda de Serpa Pinto, sendo o seu pai natural do mesmo lugar das Poldras e a mãe de Boassas, freguesia de Oliveira do Douro, do então concelho de Ferreiros de Tendais e hoje Cinfães. 

 

Foi militar e político impulsionador do africanismo, da presença portuguesa em África e da defesa e manutenção do Império Ultramarino. Depois da travessia que o catapultou para a galeria de heróis nacionais e internacionais (e com cujo feito Portugal pôde impor-se perante as potências que cobiçavam o continente Africano) entre 1877 e 1879, exerceu vários cargos políticos e diplomáticos, em Zanzibar, Cabo Verde e Moçambique, tendo estado presente aquando do incidente que deu origem ao Ultimatum inglês, em 1889.

 

Apesar de falecido jovem, em 1900, o seu nome foi um dos mais pronunciados na imprensa da época e a sua memória, adormecida no período entre a queda da monarquia e a tomada do poder pelos republicanos, ressurgiu no Estado Novo como símbolo de poder colonialista e de heroicidade de que o regime se alimentava para justificar a presença em África.

 

A sua filha, Carlota de Serpa Pinto, foi a sua principal biógrafa e moldou a imagem do pai, tal qual ainda hoje é veiculada, existindo poucos estudos de fundo, de carácter científico, sobre a sua personalidade e acção como político e diplomata. 

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