top of page

MARCHAS

A Câmara Municipal decidiu fazer um concurso de Marchas Populares, no ano de 1991, tipo o concurso de Lisboa, com as Marchas de Sto. António. Nas duas primeiras marchas que houveram, Nespereira ganhou sempre.

Em 1993, a temática da marcha, daquele ano eram “Margaridas”, ensaiado sobre o toque do coreografo, que era o Sr. Domingos Andrade.

Todos se juntavam no estacionamento dos Paços do Concelho, e aí, começavam a se organizar. Os rapazes, de camisa branca, calça preta e boina preta; e as mulheres, de camisa cor de tijolo, saia branca imitando as pétalas de uma margarida, e um chapéu circular verde, cheio de margaridas coladas também.

Os arcos ficaram a cargo de Júlio Teixeira, mais conhecido como “Julinho”, que era muito habilidoso, e um grande criativo com os arcos. Mas neste ano, tivemos um azar tremendo, porque os arcos correspondiam a uma enorme margarida, feita de estrutura de arame, cartão, madeira, cetim e papel couché, além das diversas pilhas que iam agarradas ao arco. Tudo isto pesava imenso, e os mais novos, por não terem tanta experiência nas coreografias, viam-se obrigados a ter que carregar aquele respetivo peso, apoiado apenas numa pequena bolsinha de cetim, que quase não nos servia de nada, pois o fundo rasgava muito facilmente.

Na frente ia a camioneta de Fernando Tavares, ia o S. João, que era representado pelo Manuel da Granja, que representava muito bem a figura santifica, cercada de “florzinhas”, representadas pela Marcela Almeida e pela Cláudia Fonseca, que iam fantasiadas de margaridas também.

Fez-se o trajeto da Câmara Municipal até o largo da Igreja Matriz de Cinfães. Chegando lá, esperamos pelo nosso timing de entrar, e finalmente, entramos todos contentes, cantando a plenos pulmões a letra e música encomendada ao Eurico Cebolo, um famoso professor de música português. Os adeptos nespereirenses vibravam com aquela marcha, até porque num determinado momento da coreografia, os arcos abriam, separando as margaridas, e fazendo uma decoração estilo festa popular, com aquelas bandeirinhas coloridas, de papel couché. E os homens que não tinham arcos, levavam na mão uns “tocos” de papel couché castanho, e arame, para construírem uma espécie de fogueira, no meio do arraial. Perante a indiferença do júri, que se encontrava sentado a avaliar as performances de cada freguesia, o público nespereirense entusiasmado gritava “Já ganhou”.

Após a saída do largo, fizemos o mesmo trajeto de regresso ao local de partida, mas antes passamos pelo Centro de Saúde, e fizemos uma pequena paragem, para fazermos uma parte da coreografia para os doentes do Centro de Saúde.

Mas... o júri do concurso decidiu que o vencedor do concurso seria Souselo. Esta decisão revoltou imenso a população nespereirense, que não aceitou de mão leve a derrota, e no mesmo dia da decisão, António Salazar com a ajuda de Ercílio Galhardo Neto, desenharam cinco burros, parodiando uma mulher, um padre, um fotografo, e dois políticos, mas tudo no maior segredo, Antonio Salazar escreveu umas quadras, criticando a decisão dos júris em relação das marchas. E, no dia seguinte, toda a vila de Cinfães tinha espalhado aqueles desenhos críticos, nas portas das entidades públicas, e que provocou um certo mal-estar na sociedade política cinfanense, porque aqueles desenhos eram anônimos, assim como as quadras. As quadras não duvido, que tenha havido alguma dificuldade para se supor quem foi...mas dos desenhos, ninguém supunha que era eu, pois naquela altura, eu era um simples desconhecido da vila de Cinfães.

Durante os anos seguintes, a Câmara Municipal, na altura presidida pelo Presidente Cerveira Pinto (PSD), decidiu suspender as Marchas Populares, que só voltariam anos depois, em 1996, que resolveu ressuscitar a tradição das Marchas, só que sem o cariz competitivo que havia anteriormente.

Nespereira ainda titubeou, e no primeiro ano não participou, embora eu tenha participado pela Marcha da Escola Secundária Prof. Dr. Flávio Pinto Resende- Cinfães, onde eu estudava.

Em 1997, Nespereira organizou uma Marcha em que, o tema era “Floristas”. A roupa das mulheres era muito vermelha e branca, e com um cestinho de flores no braço. Neste ano, os padrinhos da marcha foram a Ana Sofia e Pedro Semblano, vestidos galantemente.

No ano seguinte, Nespereira voltou a apresentar a sua Marcha, com um tema muito bonito, e um dos mais lindos que foi o “Arco Íris”. Carregavam-se uns arcos enormes, com uns arco-iris, feitos com canos de plásticos coloridos, e sustentados por uma terceira pessoa que ajudava a carregar o mesmo. Iam para o centro, e lá aqueles canos se desmontavam fazendo uma fonte de cor fantástica. A letra também era fantástica, e atrás de mim ia uma “marchante” que cantava por ela e pelo seu par, o Vítor Andrade. Regina cantava a plenos pulmões o refrão:

Nespereira é um Arco-Íris ao Amanhecer,

Nespereira é um Arco-Íris ao Sol-Pôr,

Nespereira é Sempre Assim,

Um campo de jardim,

Que brilha à luz do sol, cheia de cor.

 

Em 2000, Idalete Teles tinha decidido não fazer a Marcha, mas aí, por intervenção do Cláudio Oliveira, a duas semanas da Marcha, Cláudio conseguiu demover Idalete Teles da ideia de não participar com a marcha, e então iniciou-se uma imensa corrida contra o tempo. Idalete Teles foi ter com o Júlio Teixeira para fazer os arcos, só que, Júlio como era bastante organizado e primoroso, não aceitou o desafio, por ser muito em cima da hora. A temática da Marcha era o “Ardena”, e a letra foi feita por Cláudio Oliveira, que era assim o inicio:
 

Só S.Pedro viu nasceeer,

O Ardena pequenino, o Ardena Pequenino


Faltavam três dias para a atuação da Marcha, quando as estruturas dos arcos chegaram da oficina do António Sousa, mais conhecido como “Tónio da Costa”, o carpinteiro da Costa, ao salão do Campo do Olival.

Aí, no final de um ensaio das Marchas, Domingos Andrade chamou o Ercílio, à parte, e levando-o para o salão, e mostrando e uns arcos em formato da Ponte da Balsa, e perguntou-me se eu conseguia fazer os desenhos das pedras das pontes, no arco. Eram cerca de 18 horas, a camioneta já estava lá carregando os arcos.

Foram várias as marchas com várias temáticas desde o “Serpa Pinto”, a “desfolhada”, em 2006, em que o Sr. Fernando Vieira, construiu uma miniatura de uma carroça de bois, e um boi, em madeira.

Em 2007, a preparação das Marchas tiveram que ser mais antecipadas. Ainda em segredo, Idalete Teles e Ercílio Galhardo Neto, correram pelas freguesias de Cinfães, para conseguirem os brasões das freguesias todas. Em dois dias, foram pedindo nas Juntas de Freguesia os brasões...mas, haviam algumas freguesias que não tinham brasões, casos de Ramires, Alhões, Gralheira, etc. Então, Idalete Teles pediu a Ercílio Galhardo Neto para fotografar as fachadas das Igrejas para substituir os brasões.

2007 foi último ensaio que a Marcha teve no Campo do Olival, onde ensaiava há 17 anos.

Esta marcha foi muito boa, mas também era bastante extensa. Os pares eram todos do mesmo sexo, alternando, com os homens sempre a carregarem um arco, com a figura de dois santos populares. No inicio da marcha, ainda havia um batalhão de crianças que carregavam umas espécies de azulejos de material maleável.

Na coreografia, as mulheres numa determinada altura, montavam um enorme painel com os azulejos, que alternadamente, iam revelando os brasões de Nespereira e de Cinfães, enquanto os homens, com os arcos, tiravam as imagens dos santos, para revelarem os brasões das freguesias de Cinfães.

Foi uma excelente homenagem de Nespereira a própria Cinfães.

Nespereira levava como tema, em 2008, "A Serenata", onde os jovens se declaravam à janela para os seus amores.

Com letra e música de Carlos Melo, e coreografia criada por Domingos Andrade, a nossa terra atingiu o auge, também pela complexidade dos seus arcos, criados por Júlio Teixeira.

Os arcos eram janelas, onde as meninas se poriam para ouvir o seu amado, que acompanhado por mais dois elementos masculinos, onde um tocava viola, e o outro violino, e a determinada altura, as raparigas soltariam balões em forma de coração, a demonstrar o seu amor. Ainda assim, soltaram-se também uns balões com o símbolo de Nespereira, e acenderam-se uns fogos de artificio, que estavam emparelhados no lado dos arcos.

Nespereira ainda apresentou um coro, e levou alguns músicos da Banda Marcial de Nespereira, que demonstraram a sua boa vontade em tocar pela marcha da terra.

Cinfães prostrou-se à maravilhosa criatividade nespereirense, tirando rasgados elogios à sua actuação. Esta foi talvez, a mais complicada produção das Marchas de Nespereira.

No ano de 2009, com a temática de "Margaridas", a Marcha de Nespereira organizada pelo Grupo Folclórico de Nespereira, e auxiliada pelos diversos músicos da Banda Marcial, que tocaram na respectiva, encontrou-se às 20 horas, em Cinfães na Escola E.B. 2,3 local, a fim de ultimar os preparativos do desfile.

Com os "padrinhos" deste ano a serem Olívia Santos e Acácio Santos, estes "abriram caminho" para uma Marcha muito alegre e animada, muito jovem, que começou a ser aplaudida não tinha ainda chegado no centro da vila. Em frente, ao Café Central o desfile nespereirense começou, aos poucos, a ser "perseguida" pelos seus adeptos que, com um largo sorriso e orgulhoso, seguiam, cantavam e registavam- fosse fotograficamente, como por vídeo.

A Marcha de Nespereira, levava na sua frente uma tabuleta escrita á mão, com o nome da nossa terra, mas muito bem finalizada. Atrás iam os padrinhos, seguindo-se um pequeno "pelotão" de crianças, que iniciavam a marcha.

Esta era constituída por 24 pares (48 elementos no total), tendo como organização um arco, cinco pares, um arco, cinco pares, sempre assim. As mulheres levavam uma camisa de abertura transversal, cor de laranja, com bainha transversal prateada. As saias eram brancas com a parte de baixo sendo também cor de laranja, e uns pares de sapatos brancos. Na cabeça levavam um pequeno arranjo de flores campestres-neste caso, margaridas, levando também uma sombrinha, que aberta representava uma margarida.

Os homens, levavam uma camisa branca, com dois feitios cores de laranja, e um laço no colarinho. As calças eram pretas, com uma faixa também cor de laranja, e uma cartola laranja e prateada.

Os arcos, este ano, eram leves, sendo de uma estrutura de madeira, ligadas no meio da "viga" horizontal que dividia o arco em duas estruturas. Na ponta dos arcos, este levava uma estrutura metálica feita em arame, que representava uma margarida.

Paralelamente aos marchantes, ia junto a banda, mais o coro.

Chegando ao centro da vila, mais precisamente, em frente a Igreja Matriz, a marcha marcou passo, e cantando no refrão, todos viraram de frente para o edificio da igreja de Cinfães, voltando à marcha pouco tempo depois, ainda não tinha entrado Tendais a actuar.

Num recinto amplo, em frente ao palco, onde iria actuar o Tony Carreira, Nespereira entrou e ainda sem fazer qualquer manobra, começou a ser aplaudido fervorosamente por um público que já conhece aquela Marcha.

Nisso, aquela juventude, que saiu naquela marcha comportou-se lindamente, tanto da parte das crianças, como da parte dos estreantes, que enfrentaram pela primeira vez o público cinfanense, muito exigente.

Após as diversas manobras, Nespereira saiu do recinto, sob uma chuva torrencial de aplausos, e sob uma nitida alegria e um claro orgulho que levavam alguns dos espectadores gritarem pelo nome da nossa freguesia.

No dia 23 de Junho de 2010, todo o concelho de Cinfães apresentou-se em peso, no largo da Feira de Cinfães, para poderem ver a noitada de S.João, que se comemora em Cinfães, com as tradicionais marchas populares.

Nespereira apresentou-se em Cinfães com a temática d’ “A Desfolhada”, com música de Alexandre Coelho, e letra de Laurentino Alves Pinto. A Marcha de Nespereira era constituída por 31 pares, totalizando 68 elementos no desfile, 6 arcos, 10 músicos e 7 elementos no coro. Os padrinhos da Marcha foram Mário Leitão, presidente da Junta de Freguesia e a sua esposa.

Nespereira foi a 4ª marcha a se apresentar, após Cinfães, Tendais e Fornelos, sendo a última a actuar, a Marcha de Souselo.

O desfile começou, como de habitual, na E.B. 2,3 de Cinfães, seguindo por uma travessa que dá de frente ao Café Central, seguindo depois pela rua que passa o Museu Serpa Pinto, parando em frente da Igreja Matriz, onde se fez uma manobra de respeito, virando a marcha em direcção da Igreja.

Depois disso, foi o trajecto até às “portas” do espaço, onde se iria actuar, no Largo da Feira.

Então, após a saída da Marcha de Fornelos, entrou Nespereira, debaixo de muitos aplausos. Deram uma volta para deixar os músicos e o coro aos microfones, e depois, seguiram-se as manobras, dividindo-se o elenco, em duas colunas largamente separadas, com os pares das pontas (tanto os de trás como os da frente) a carregarem um rolo de pano, sendo ao todo 4 rolos, e se dirigindo para o meio, onde 4 pares do lado esquerdo, e 4 pares do lado direito, iriam se encontrar, para desenrolar os panos, que pousaram sobre o chão, fazendo o efeito de uma eira.

Após isso, as duas colunas viravam-se para o lado de dentro, onde três pares iam passando por baixo de um arco central, dirigindo-se para a eira, com a mulher de cada par, a descarregar na eira as espigas que traziam no cesto, sentando-se depois todo mundo, a começar a fazer a desfolhada, saindo a alguns o milho-rei, e tendo este que ir dar um abraço a todo os participantes da desfolhada.

Logo depois, vieram os outros pares, que traziam a merenda, com bagaço com mel e broa. A seguir, começaram as manobras dos arcos, com os pares a retirarem a caixa com os desenhos elucidativos da temática da Marcha, e a revelarem umas estruturas de madeira muito simples, que primeiramente foram alinhadas, para depois, mais lentamente, começarem a fazer um canastro, à beira da eira.

Após esta manobra, os pares que levavam o milho, levantaram-se, e os homens carregavam as cestas que continham o milho, para depois leva-lo ao canastro, e assim despeja-lo para dentro do mesmo, saindo os homens pelo lado esquerdo do canastro, e as mulheres, pelo lado direito, juntando-se depois, no fim do trajecto, seguindo para a eira novamente, onde se formava um círculo.

Entretanto, enquanto o canastro se desmontava, os pares iam dançando, para depois voltarem aos seus postos nas colunas.

Depois dessa manobra, foi a vez dos arcos voltarem aos seus postos iniciais, para mais tarde, aparecer ainda, uma “espiga” enorme, perto da eira, com seis mulheres a se deslocarem para dentro, e assim “desfolharem” a espiga, que era José Pedro Andrade, vestido de rei, a quem as mulheres fizeram uma vénia.

Terminando isto, os pares das pontas voltaram novamente ao meio, para levantarem a eira, e depois, fazer novamente a manobra para terminarem a Marcha, em frente aos membros da Câmara Municipal cinfanense.

Dias antes, novamente em segredo, Ercílio Galhardo Neto e Domingos Andrade conseguiram duas fotos de Daniel Faria e de Patrícia Andrade, vestidos de Rancho, para fazer uma montagem das fotos, para poder fazer uma surpresa na Marcha, sem conhecimento de ninguém.

No último ensaio, Domingos ainda explicou aos “marchantes”, a movimentação e o que pretendia, explicando que pretendia que fazer uma homenagem, a Daniel e Patricia, que faleceram recentemente, e que irei explicar mais para a frente.

Mas antes de terminar mesmo tudo, a Marcha de Nespereira quis prestar uma singela homenagem aos dois elementos do Rancho Folclórico de Nespereira, Daniel Faria e Patrícia Andrade, que faleceram num acidente de viação, no dia 6 de Junho. Então, a placa que dizia “Marcha de Nespereira” deslocou-se para o meio, mais o símbolo da freguesia, e fez-se um circulo à volta da placa, com os arcos a ficarem de fora, as mulheres a darem as mãos, e os homens a retirarem o chapéu com a mão esquerda, e a porem-no ao peito. Então, os elementos mais altos da Marcha, Filipe Martins e Marcelo Cardoso, abriram um compartimento da placa, ficando à mostra uma montagem de uma fotografia, em que se viam os dois saudosos elementos, vestidos com traje do Rancho, e por baixo uma foto deles dois vestidos normais, juntos e apaixonados, com uma frase no lado esquerdo a dizer: “Estamos convosco”, e por baixo no outro compartimento, uma quadra que dizia:

“Diz a letra,

Que a Marcha fez Nespereira vibrar,

Mas vós, Daniel e Patrícia

Fizeram Nespereira chorar!”

 

Então, surgiu um minuto de silêncio, onde se rodou a placa para que todos pudessem ver a homenagem, mas notando-se claramente a emoção sentida pelos próprios marchantes, com alguns elementos a não conseguirem conter as lágrimas compulsivas que escorriam pelas faces abaixo, no momento da homenagem. No final, os homens pousaram o chapéu no chão, e então, começou uma gigantesca salva de palmas, em memória de Daniel e de Patrícia.

Após isto, a Marcha voltou a sua posição, iniciou a música, e assim despediram-se do público, que ainda, emocionado, não deixou de aplaudir a Marcha nespereirense.

As marchas tem alguns “dinossauros”, como o Fernando Vieira,o Nuno Cardoso, o Marco Paulo, o Vítor Andrade e o Ercílio Galhardo Neto, assim como as mulheres Ana Sofia Teles e Maria Emília Teles, que até o momento, eram os únicos que sobreviveram durante estes 20 anos de existência das Marchas. Várias gerações passaram por ali, arrisco até dizer, que quase todos os jovens de Nespereira já participaram pelo menos uma vez das Marchas, desde avós, como é o caso do Sr. Joaquim “Leopoldo” Soares, seus filhos Varito e Rui Soares também participaram, e os seus netos também participaram nessas marchas.

A Marcha só é possível graças à uma dedicação tremenda de Idalete Teles, e a uma fidelidade inigualável dos seus companheiros de trabalho. D. Ilda Teixeira sempre foi uma das figuras mais importantes para a Marcha, com a construção dos figurinos. Domingos Andrade, é o grande pensador das coreografias, e nestes anos todos, apesar da falta de imaginação, em algumas vezes, por parte da Direção, a decidir a temática, tendo repetido alguns temas, Domingos nunca repetiu uma coreografia. Júlio Teixeira é outro dos elementos essenciais para o sucesso das Marchas, com a construção bastante imaginativa dos arcos. No fundo, todos os que se envolveram no trabalho das Marchas, merecem os parabéns, porque se formos a ver, as Marchas são as únicas atividades que a população nespereirense nunca dividiu opinião, sempre defendendo com unhas e dentes a Marcha de Nespereira.

fale connosco

Success! Message received.

  • Grey Twitter Icon
  • Grey Instagram Icon
  • Grey Facebook Icon

© 2018 por A Voz do Povo, em conjunto com Wix.com

bottom of page