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2008/09

Época 2008-09.jpg

Competição: 1ª Divisão Distrital- Zona Norte

Classificação: 9º lugar (20 jogos, 6 vitórias, 2 empates, 12 derrotas)

Pontos: 20 pontos;

Média Pontos: 1,00 pontos/jogo

Golos marcados: 26 (1,30 p/jogo)

Golos sofridos: 37 (1,85 p/jogo)

Melhores marcadores: Jorginho (5 golos), Pepe (4 golos), Nuno Cardoso (4 golos)

Equipas da competição:Carvalhais, Alvite, Fornelos, F. Aves, Vouzelenses, Arguedeira, Vilamaiorense, O.Douro, Sezurense, Ceireiros

Subiu: Carvalhais

Desceu: Ceireiros

Taça: 2ª eliminatória (Vila Chã de Sá, Tarouquense)

Campeão Distrital: Carvalhais

Presidente: Jorge Ramalho

Então começaram a surgir vários nomes como hipótese para suceder Álvaro Pinto, como: Paulo Rodrigues, que afirmava estar disposto a levar o Nespereira a Divisão de Honra; Pedro Semblano, Jorge Ramalho, José Ribeiro, Hernâni Andrade e Vítor Andrade. Mas nenhum destes candidatos dava um passo para enfrentar o desafio. Foi então, que tive a idéia de convidar Jorge Ramalho e Nuno Cardoso para um jantar no Restaurante Mirante da Boavista, onde a pretensão era discutirmos o futuro do clube. Nesse jantar, apresentamos soluções, trocamos opiniões, e vimos o que se poderia fazer pelo sucesso do clube. Nesse dia comprometi-me a ajudar Jorge Ramalho, de maneira informal, pois não era minha intenção fazer parte da Direção, caso ele decidisse avançar com a candidatura. E aí, Nuno Cardoso também mostrou algum entusiasmo, e ali vi uma possibilidade de salvação do Nespereira. Não sei se esse jantar teve alguma influência nas decisões de ambos, para avançarem com uma lista de direção! Após três assembléias fracassadas, na terceira, Nuno Cardoso comprometeu-se por realizar uma nova direção, chegando assim a fazer a lista com Jorge Ramalho a encabeçar essa mesma lista. Jorge Ramalho é o exemplo vivo de que para se ser presidente, não é preciso ter dinheiro, mas sim vontade de trabalhar. Jorge já fez de tudo pelo clube, desde jogador, até treinador, massagista, roupeiro, e foi um autêntico trabalhador pelo Nespereira. A parte mais temível de Jorge, seria mais propriamente a sua explosividade, mas durante a primeira época até nem denunciou essa sua característica. Teve um grupo de diretores também que o auxiliaram muito, em alguns aspetos, ligados ao balneário, mais propriamente, porque a nível administrativo não estava muito bem auxiliado, como todas as outras direções anteriores. Nessa mesma lista, marca-se o regresso de Cláudio Oliveira como Presidente da Assembleia Geral, e a inserção de Pedro Semblano, na direção. António Pereira foi a escolha pessoal de Jorge Ramalho. António Pereira é um nespereirense bastante reservado, campeão distrital da 3ª Divisão por 2 ocasiões ( uma por Nespereira, outra por Fornelos), como jogador. Este foi o seu primeiro trabalho como treinador. António Pereira escolheu o canelense André Pinho, para seu treinador-adjunto. O primeiro jogo do Nespereira FC para o campeonato de 2008/09 era contra o Fornelos. Nessa altura, por motivos de saúde eu encontrava-me no Hospital de S. Teotónio, em Viseu, num coma profundo. Por isso, transcrevo aqui, a notícia do jogo Nespereira vs Fornelos, escrito pelo jogador e treinador Bruno Daniel Monteiro: “Dia 12 de Outubro, do ano de 2008, data da primeira jornada da 1ª divisão distrital, Zona Norte. O Nespereira FC recebia no seu reduto a equipa do Fornelos, um derby logo a começar o campeonato. E se para a equipa do Fornelos este seria mais um derby como tantos outros, para o Nespereira seria um jogo muito importante, carregado de muito sentimentalismo. Ercílio Galhardo, amigo e companheiro de todos os nespereirenses encontrava-se em estado muito grave no Hospital São Teotónio, em Viseu. Era ele a grande motivação para este jogo. Se havia jogo que queríamos ganhar era este, pois enquanto o nosso AMIGO lutava pela vida no hospital, nós iríamos lutar até ao último segundo do jogo por esta vitória, que se fosse conseguida, seria para ele, na esperança de ser um importante estímulo para que depressa ele voltasse pra junto de nós. O início do jogo foi muito equilibrado, característico de todos os derbys, com muita luta a meio campo. Ao longo da primeira parte foram aparecendo algumas oportunidades de golo para ambas as equipas, mas nenhuma delas foi concretizada. Chegávamos então ao intervalo com um empate a zero. No início da segunda parte o Nespereira começou a ter algum ascendente no jogo, desperdiçando duas boas oportunidades para marcar, através de Carlitos e Sérgio. Mas viria a ser o Fornelos a adiantar-se no marcador. Numa jogada algo fortuita, Miguel ganhou a bola no meio campo e depois de ganhar dois ressaltos apareceu isolado perante Jorge Ramalho, fazendo o 1-0 para a equipa do Fornelos. No recomeço do jogo a equipa do Nespereira lançou-se para cima do Fornelos procurando a igualdade de imediato, que foi conseguida poucos minutos depois, através de Vitor Andrade. Depois de um pontapé de canto, a bola atravessou toda a área do Fornelos, indo parar aos pés de Vitor Andrade, que com muita calma e classe fez a bola passar por cima de Maciel, guardaredes do Fornelos. Não contente com o empate, o Nespereira continuou à procura do segundo golo, dominando completamente a partida por esta altura. O segundo golo viria a aparecer passado alguns minutos. Depois de um cruzamento do lado direito do ataque do Nespereira, Carlitos recebeu a bola no centro da área, virou-se para a baliza e rematou rasteiro junto ao poste, fazendo o 21 para o Nespereira. Era a festa de todos os nespereirenses. Até ao final do jogo destaque para a expulsão de Miguel, marcador do golo do Fornelos, devido a uma entrada muito dura sobre Vilarinho, que acabaria por sair lesionado, e de uma grande defesa de Jorge Ramalho, numa jogada em que um jogador do Fornelos apareceu isolado. Poucos minutos depois, o jogo terminava com a vitória do Nespereira, com toda a equipa muito emocionada, a dirigir-se ao centro do terreno e a dedicar a vitória ao GRANDE Ercílio que continuava a sua luta pela vida no hospital.” Jogo memorável foi num dia agradável de Outono, em que o Nespereira deslocou-se a Oliveira do Douro, a fim de enfrentar a equipa da terra. No tipico campo pequeno, onde a distancia da linha da grande área para a linha lateral é de apenas 2,3 m de distância, o Nespereira começou bem o jogo, e logo de ínicio, Gil ganha uma bola, passa pelo Guarda-redes oliveirense, e não consegue finalizar da melhor forma. Ambas as equipas ainda se estudavam, quando Thiago domina dentro da grande área, e é "ceifado" pelo lateral esquerdo do Oliveira, com o árbitro a assinalar a grande penalidade. Jorginho, correu para a bola e marcou o 0-1. O Oliveira cresceu, e começou a cair em cima do Nespereira,descaindo mais para o lado esquerdo da nossa defesa. Rui Duarte foi uma dor de cabeça para Márcio, que cedo levou um cartão amarelo. Renato, de cabeça, quase marca o empate com a bola a bater no poste. Minutos depois, Rui Duarte, domina a bola dentro da área, e Márcio faz falta para grande penalidade. Márcio leva o segundo amarelo, e é expulso. Na grande penalidade, Renato marcou o empate. O Oliveira, continuou a procurar a vitória, mas nada conseguiria antes do intervalo. Após o intervalo, o Nespereira voltou a jogar inteligentemente, de forma organizada e fria, não concedendo espaços aos adversários, e lançando contra ataques venenosos. E num dos espaços, que o Oliveira concedeu a Pepe, o "Mágico" da saída do meio campo, remata, a bola bate no chão, desvia num pequeno rego que o terreno de jogo faz, e proporciona ao público presente, o golo da tarde. Um grande golo para o "Mágico", um grande "frango" para Moca. Era o 1-2. O Oliveira, resolveu voltar à carga, mas não conseguia ultrapassar aquela muralha defensiva nespereirense: Pereira- Vila- Nuno- Sérgio. Entretanto, enquanto o jogo se passava lá dentro, cá fora passava outro espectáculo... o guarda redes oliveirense, responde à umas provocações do público, e visivelmente, irritado dirige-se, para o público, mas recuando. Algum público, que nem presente estava na hora e no local da situação, resolve se atirar contra os portões de entrada do recinto, com muitos a porem o adepto oliveirense fora do recinto. Enquanto isso, começou o show de Thiago. Thiago foi o mais venenoso dos atacantes nespereirenses, e dele nasceu o terceiro golo. Ganhou a bola, nas costas de Hilário, e rematou permitindo à Moca uma excelente defesa, mas largando a bola, e já sem ângulo, faz um passe rasteiro com um defesa do Oliveira, que vinha pressionado por Ísaias, a meter a bola na sua própria baliza. Era o 1-3, e parecia a conformação do Oliveira, relativamente, à derrota! Marcelo, ainda teve a hipótese de marcar o 1-4 , mas não teve o engenho para marcar. De sublinhar, ainda a agressão de Moca a Marcelo, na frente do árbitro, durante uma jogada, mas com este a nada assinalar. Grande vitória do Nespereira, num campo extremamente dificil! A partir daqui, o Nespereira teve uma quebra de forma nítida, e como exemplo disso, tem o jogo que fez com o Ceireiros, em Nespereira. Este não iria ser um jogo muito feliz para a equipa do Nespereira, e isso começou a notar-se logo desde o início do jogo, devido à má entrada na partida da equipa da casa. O Nespereira nestes primeiros minutos de jogo não conseguia assentar o seu futebol e o Ceireiros aproveitou o desacerto da equipa da casa para inaugurar o marcador. Depois de um cruzamento do lado direito do seu ataque, o avançado do Ceireiros recebe a bola, completamente sozinho e faz o 1-0 sem grandes dificuldades. A equipa da casa teria de ir agora atrás do prezuízo e logo após o golo teve várias oportunidades para empatar, principalmente por Carlitos, mas nenhuma delas foi concretizada. Sensivelmente a meio da primeira parte, Jorginho recebe uma bola do lado esquerdo do seu ataque, entra na área e parte para cima do adversário, fintando-o, mas este último, numa entrada fora de tempo, acaba por fazer falta para grande penalidade. Rui Teles assumiu a responsabilidade e... falhou o primeiro remate, conseguindo no entanto, fazer o golo através da recarga. Era o golo do empate para o Nespereira. Após o golo, inexplicavelmente, o Nespereira voltou à monotonia e desorganização que apresentou no início da partida, e o Ceireiros, uma vez mais, aproveitando esta desorganização Nespereirense, adiantou-se no marcador, já muito perto do intervalo. Depois de uma falha da defesa Nespereirense, a bola sobra para o avançado do Ceireiros que limita-se a empurrar a bola para a baliza. Chegávamos então ao descanso com o Ceireiros a vencer por 2-1. No início da segunda parte, o Nespereira tornou a entrar muito mal na partida e o Ceireiros tal como na primeira parte tornou a aproveitar-se disso muito bem. Logo nos primeiros minutos desta etapa complementar, um jogador do Ceireiros, surge sozinho pelo lado direito do seu ataque e perante a saída da baliza de Jorge Ramalho, chega à bola primeiro que este último e faz um surpreendente 3-1 para o Ceireiros. O Nespereira tentou responder de imediato, esgotando mesmo as três substituições logo nos primeiros minutos desta segunda parte. Mas hoje, decididamente não parecia ser o dia do Nespereira FC, pois eram criadas bastantes oportunidades para marcar, mas a bola parecia não querer entrar na baliza do Ceireiros. A bola batia no poste, batia em jogadores contrários, ia ao lado, ia por cima, o guarda redes defendia...parecia que não iria mesmo entrar mais golo nenhum na baliza do Ceireiros. A cinco minutos do fim do jogo, quando já muitos poucos acreditavam, Jorginho recebe uma bola no lado esquerdo do seu ataque, faz a finta ao defesa contrário e cruza tenso para a área, aparecendo Gil ao segundo poste a encostar para golo. Era o segundo golo para o Nespereira e o renascer da esperança num resultado melhor, apesar de faltar muito pouco tempo. Minutos depois o Nespereira sofre uma falta à entrada da grande área, um livre mesmo ao jeito do capitão Nuno Cardoso. Nuno parte para a bola, chuta...e o guarda redes faz uma grande defesa! O Nespereira parecia destinado mesmo a perder este jogo! Mas já durante o período de compensação, Thiago Oliveira recebe uma bola sobre o lado esquerdo do ataque, ganha a linha e cruza de imediato para o segundo poste, onde aparece Jorginho a finalizar para o golo do empate, quando já quase ninguém acreditava!No minuto seguinte o jogo terminava com o resultado final em 3-3. No dia 11 de Janeiro, começou a 2ª volta da 1ª Divisão- Zona Norte da AF Viseu, com mais um derby concelhio entre Fornelos e Nespereira. António Pereira apresentou a seguinte equipa: Jorge Ramalho; Rui Teles(Gil), Márcio, Vilarinho, Nuno Cardoso; Marcelo, Paulo Monteiro, Sérgio Silva, Pepe ( Vítor Andrade); Thiago, Carlitos (Jorginho).Antes do jogo, o treinador do Nespereira, António Pereira, foi homenageado, pelos largos anos que representou o Académico de Fornelos, como jogador. Já no jogo, o Nespereira iniciou muito bem, lutando taco-a-taco, com o Fornelos, não dando espaços á equipa de Fornelos, mas com esta a pouco a pouco, foi ganhando espaço e desgastando a equipa nespereirense, que até aí só tinha conseguido causar perigo, através de lances de bola parada, e com Maciel a corresponder com uma grande defesa. Aos 21', o árbitro Pedro Saraiva não marca uma grande penalidade a favor do Fornelos, numa bola dividida dentro da grande área.E aos 34', Paulo Costa, o "trinco" do Fornelos, consegue isolar-se e remata fora do alcance de Jorge Ramalho, mas com a sorte a bafejar o Nespereira, pois a bola bate no poste. Chegou-se ao intervalo, e o empate de 0-0, prevalecia no marcador, prometendo uma boa 2ª parte.Nota ainda, para a triste figura que o delegado do Fornelos-o dito pevidoso de boné- fez, ao após ter feito uma homenagem ao treinador do Nespereira, dirigir-se ainda ao árbitro, e "tentar" que António Pereira fosse "expulso" do banco de suplentes, alegando que não estava inscrito na ficha de jogo!!! Só que, ele é que não conseguia ver o nome inscrito na área! Com amigos destes... Voltando, ao que interessa, ao jogo! Logo, aos 6 segundos da 2ª parte, Vilarinho tenta fazer um passe atrasado para Rui Teles, mas o estado do terreno, que estava um autêntico "lameiro", trava a bola em metade do trajecto, que é roubada pelo avançado fornelense, que isola-se e chuta, a bola passa por baixo das pernas de Nuno Cardoso, e marca o 1-0. Em 10 minutos completamente arrasadores, o Fornelos, numa tentativa de ataque do Nespereira, Rui Teles tenta virar o jogo, falha o pontapé dando a bola para a trás, esta é ganha por Miguel, que ganha, progride no terreno, os defesas do Nespereira, não lhe tiram a bola, e na saída de Jorge Ramalho, este marca o segundo golo do Fornelos. O Nespereira ainda demorou um bocado a reagir, apesar das entradas de Jorginho, que deu mais velocidade, e Vítor Andrade, que deu mais posse de bola à equipa.Já na parte final, num brinde da defesa de Fornelos, Jorginho isola-se e remata por cima da trave, desperdiçando uma das melhores hipóteses. E perto do minuto 90', num corte da defesa de Fornelos, o guarda redes recebe a bola, e o árbitro considera atraso, e marcou livre indirecto. Nesse livre indirecto, Nuno Cardoso, marcou o 2-1, com o Nespereira tendo apenas 4 minutos, para poderem empatar o jogo. E, numa missão que parecia quase impossível, Thiago isolou-se, e quase marcou o empate, mas a enormidade de Hugo Maciel não permitiu tal, defendendo o remate do brasileiro nespereirense. Outro jogo para relembrar pelas situações anômalas, não pelo resultado é o Nespereira vs Carvalhais. Num dia extremamente gelado, e pouco convidativo ao futebol, o Nespereira recebeu o líder do campeonato, o Carvalhais. António Pereira fez alinhar a seguinte equipa: Jorge Ramalho; Pedro Cardoso ( Isaías), Márcio, Vilarinho, Nuno Cardoso; Quim ( Vítor Andrade), Sérgio Silva, Paulo Monteiro, Pepe (Paulo Sérgio); Carlitos, Thiago. E assim, no momento em que o jogo começou, todo o público e os intervenientes do jogo, foram premiados com um início de uma enorme queda de saraiva, sob nossas cabeças, não perdoando, e levando os mais intrépidos espectadores a recorrerem às bancadas para se protegerem do rigor do tempo.

Entretanto, no jogo, após um período de estudo por ambas as partes, o primeiro grande remate partiu dos pés de Sérgio Silva, que fora da área rematou certeiro ao ângulo da baliza, permitindo ao guarda redes carvalhense a defesa da tarde para canto.Nesse período o Nespereira pressionou, e parecia mais decidido a vencer o jogo que o Carvalhais. Com Pepe a servir de “maestro”, este pautou imenso o jogo ofensivo nespereirense, e com Carlitos a ganhar muitos ressaltos na defesa de Carvalhais, ao Nespereira faltou o que tem sempre faltado: sorte! O Carvalhais foi melhorando o jogo, e ao mínimo espaço rematavam, tendo ainda dois remates perigosos: um numa defesa de Jorge Ramalho, que ainda largou a bola mas voltou a defender, outra num remate que passou ligeiramente ao lado da baliza de Jorge Ramalho! Entretanto, o Carvalhais com mais frieza, num lance do lado esquerdo do seu ataque, cruza a bola e marca o 0-1, de forma injusta. O Nespereira não merecia estar a perder! Após isto, o Nespereira voltou outra vez ao ataque, e logo de seguida, num lance em Carlitos ganha uma bola no meio da defesa do Carvalhais, quando vai rematar, permite ao guarda redes mais uma boa defesa. De repente, os jogadores de Carvalhais, de forma cínica, atiravam-se para o chão e berravam em altos sons, conseguindo tirar aos jogadores de Nespereira, alguns cartões amarelos desnecessários.E é de um livre, arrancado assim, que o Nespereira sofre o 0-2. A bola é bombeada para a zona de ataque, e o Carvalhais de forma mortífera, não perdoa e marca o 02. O Nespereira bem tentou reagir, mas até ao intervalo, nada conseguiu fazer, senão defender o ataque carvalhense. Após o intervalo, António Pereira mete Vítor Andrade, no lugar de Quim. Volta o Nespereira com mais posse de bola, e numa jogada excelente conduzida entre Pepe, Thiago e Paulo Monteiro, este de primeira, remata alto, fazendo um chapéu ao guarda redes do Carvalhais, que, apesar de ser um belíssimo golo de Paulo Monteiro, não isenta o guarda redes carvalhense de alguma culpa, no golo sofrido. Era o 1-2. O Nespereira, atacou e atacou, começando a sufocar de forma incrível o Carvalhais. A equipa visitante, não conseguia atacar em condições, com o Nespereira a ocupar muito melhor os espaços do meio campo.Entretanto, começou-se a ouvir um certo burburinho do outro lado, enquanto Paulo Sérgio substituía Pepe. Do lado do Olival, apercebeu-se de dois espectadores que da discussão, passou-se a vias de facto, numa acesa discussão. O seu filho, interviu prontamente, evitando aumentar a gravidade da situação, enquanto mais um espectador nespereirense, na intenção de separar e acalmar os ânimos, foi arrastando o senhor visitante, que berrava muito alto, para longe do senhor que serviu de rastilho para a situação. Entretanto, o jogador do Carvalhais, que se encontrava no banco e pronto a substituir algum jogador dos visitantes, de seu nome Jorge Rafael Cruz Lopes, com o número 17 na dorsal, agrediu o espectador nespereirense que tentava separar a situação, levando uma guarda chuvada prontamente, da parte do sobrinho do espectador. A partir daqui, a situação descambou completamente, com os próprios jogadores em campo a intervirem a fim de acalmar os ânimos, que se encontravam deveras exaltados.Após uns minutos de exaltamento, e do amontoamento de gente encontrada da parte de dentro e de fora do campo, no espaço entre os bancos, tudo se sanou, continuando o jogo. Mas a situação realmente afectou a concentração dos jogadores de ambas as partes, apesar do Nespereira, nitidamente atacar ferozmente, mas não conseguindo ser eficaz no último terço do campo de jogo. Já o Carvalhais optou pela velocidade dos seus avançados- e diga-se, também optou pelo teatro exagerado!, quase conseguindo num desentendimento de Jorge Ramalho e Nuno Cardoso, aproveitar para marcar o terceiro golo. O Nespereira passou 91 dias sem vencer um jogo em casa. Acabando a sua “maldição”, num jogo com o Arguedeira, no Parque de Jogos Isidro Semblano. O Nespereira entrou muito confiante, e nos primeiros minutos tomou logo conta do jogo, se apercebendo da "fraqueza" do Arguedeira, relativamente ao seu "onze".Na tarde chuvosa que os poucos adeptos enfrentaram, estes eram poucos, mas eram exigentes, pois pediam uma "goleada à antiga" aos jogadores.E, como a chuva caia, também as oportunidades apareceram como a chuva. A vontade de ganhar dos adeptos era tanta, que na primeira oportunidade, num livre de Vilarinho, Sérgio Silva aparece sem marcação, e cabeceia... com os adeptos a gritarem golo antes do remate, e a bola a passar ao lado do poste. O Nespereira sufocou autenticamente o Arguedeira, mas não conseguia desfeitear o guarda redes adversário.Pepe, num lance fenomenal, desmarca Thiago, que isolado começou o show de "tiro ao ferro", rematando por cima do guarda redes, mas acertando no poste da baliza.Num pontapé de canto, do lado direito do ataque nespereirense, Thiago volta a cabecear, mas acertando na barra da baliza. O Nespereira foi-se cansando, e foi cedendo mais algum tempo de posse de bola ao adversário, mas que não conseguiu atacar com perigo a baliza de Jorge Ramalho. Ao intervalo, o resultado era um empate "ensosso" a 0. Após o intervalo, o Nespereira voltou outra vez, com o intuito de marcar, e desperediçou mais uma mão cheia de golos.Mas o Arguedeira, também voltou mais arisco, e num contra- ataque perigosissimo, o seu avanço se isola e sozinho perante Jorge Ramalho, finta-o, mas este consegue fazer a mancha, e o remate sai sem força, com Vilarinho a salvar o golo do Arguedeira. E, num lance de desmarcação, Pepe se desmarca e dentro da área é brutalmente empurrado pelas costas pelo adversário, com o árbitro a marcar o respectivo penalti.Grande penalidade marcada por Nuno Cardoso, que rematou colocado e rasteiro, mas com o guarda-redes quase a ir buscar a bola. Era o 1-0. A partir daqui, o Nespereira estava mais com cabeça fria, e Thiago num remate, proporciona ao guarda-redes visitante uma boa defesa. Num lance de Jorginho- que tinha entrado para o lugar de Paulo Sérgio- este na esquina da área, remata de meia volta, marcando o 2-0, num excelente golo, já perto do final. Então, Pereira faz entrar Pirica- que recebe uma enorme ovação!!!- para o lugar de Pepe. E Jorginho, num último folego, isolou-se e, com Pirica a seu lado, tenta passar a bola por cima do guarda redes, não conseguindo desfeitear novamente este. No final da época, a equipa nespereirense acabou em 9º lugar, mas acabou sendo a pior defesa do campeonato, juntamente com o Ceireiros, e também foi a equipa com mais derrotas, juntamente com o Sezurense (12 derrotas). António Pereira optou por não continuar a exercer a função de treinador do Nespereira, mas indicou o seu adjunto, André Pinho para o cargo de treinador.

JOGOS

  • Nespereira FC vs Fornelos 2-1 (Carlitos, Vítor Andrade);

  • Carvalhais vs Nespereira FC 4-0;

  • Nespereira FC vs Ferreira de Aves 1-2 (Vítor Andrade);

  • Arguedeira vs Nespereira FC 1-0;

  • Nespereira FC vs Vilamaiorense 2-1 (Nuno Cardoso, Rui Teles)

  • Oliveira do Douro vs Nespereira FC 1-3 (Jorginho, Pepe, Isaías)

  • Vouzelenses vs Nespereira FC 3-0

  • Sezurense vs Nespereira FC 0-1 (Jorginho)

  • Nespereira FC vs Ceireiros 3-3 (Rui Teles, Gil, Jorginho)

  • Nespereira FC vs Alvite 1-3 (Nuno Cardoso)

  • Fornelos vs Nespereira FC 2-1 (Nuno Cardoso)

  • Nespereira FC vs Carvalhais 1-2 (Paulo Monteiro)

  • Ferreira de Aves vs Nespereira 1-0

  • Nespereira FC vs Arguedeira 2-0 (Nuno Cardoso, Jorginho)

  • Vilamaiorense vs Nespereira 2-1 (Pepe)

  • Nespereira FC vs Oliveira do Douro 1-0 (Thiago)

  • Nespereira FC vs Vouzelenses 2-3 (Jorginho, Carlitos)

  • Alvite vs Nespereira FC 4-2 (Sérgio Silva, Marcelo)

  • Nespereira FC vs Sezurense 1-2 (Pepe)

  • Ceireiros vs Nespereira FC 2-2 (Marcelo, Sérgio Silva)

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