
CC OU NÃO CC...EIS A QUESTÃO!!!
Nos últimos tempos, muito se tem falado de Cargos Comissionados, vulgarmente chamados de CC's.
Os CC's são sempre os primeiros a levar a porrada da oposição, quer estejam calados ou caso falem algo...e também são os primeiros a levar porrada do lado governamental, pois de um momento para o outro, um CC pode ficar sem nada, pois seu vínculo empregatício é temporário, sem compromissos certos, a não ser de honra.
A oposição geralmente questiona, levanta a bandeira de que tem que haver uma redução de CC's nos cargos públicos; que CC é "moeda de troca" de senadores, deputados, vereadores; que são inúteis; que não trabalham; que são "puxa-sacos"; etc e tal. Não digo que estejam de todo errados, mas também não estão de forma alguma certos!
Ser CC não é apenas puxar o saco de um candidato, e esperar que o candidato se lembre dele para lhe dar um "trabalhinho" com um salário pequeno- que nesta crise hoje, toda a renda é pouca- e não fazer nada.
Ser CC é uma posição de confiança, de reconhecimento profissional e político. É um trabalho como qualquer outro, seja ele advogado, médico, pedreiro, marceneiro, padeiro,professor. Cada um tem uma função que exerce dentro da política. Não é vergonha alguma!
Eu, por exemplo, neste momento, sou CC do munícipio, mas não me envergonho nada de sê-lo. Muito pelo contrário. Tenho bastante orgulho pelo reconhecimento que as pessoas tem tido comigo. CC não é nenhum "pau mandado", pois CC também tem opinião. CC não é submisso.
Como existem também maus servidores de carreira, que apenas se aproveitam de sua estabilidade profissional para não fazer absolutamente nada, também existem maus CC's, não nego. Mas não são todos. Muitas das vezes os CC's até vem a suprir as falhas que os servidores de carreira dão, assim como também os servidores de carreira suprem as falhas dos CC's.
Mas CC não é um ser inapto, sem conhecimento. Não tem que se intimidar pelo fato de ser CC. Se está ali, por algum motivo é.
Ignorância daquele que se virar e reclamar de excesso de CC's aqui ou ali- em que lado for, seja no Congresso, Senado ou Prefeituras- pois demonstra um claro desconhecimento de gestão pública, pois CC não é para substituir um servidor...é para complementar um serviço.
O CC é na verdade um cargo político, que é deturpado até pelos próprios políticos, que usam esta conotação como uma "troca de favor". Erradissimo!
Mas enquanto o CC não se mentalizar de que também pertence a uma estrutura política, que também tem opinião própria, e que é um trabalhador normal, sempre sofrerá os ignóbeis ataques menosprezando o seu serviço, como se um CC fosse um favor que a população fizesse para x ou y. Não! O CC é que faz um favor à população, de assumir um cargo público para servir a população.
Mas geralmente, aqueles que reclamam e criticam os CC's, mais não são do que tentativas de CC's frustrados ou negados por algum governo. E aqueles que se dizem(!!!) candidatos que exigem a diminuição do número de CC's, mais não são do que meros ignorantes que nem sabem o que é política, pois não há Governo sem CC!
É mais fácil haver CC sem Governo, do que haver um Governo sem CC
AS CLASSES POLÍTICAS
Muitos nem sabem o que é política. Mas para se saber mesmo o que é, haja muita coragem para entrar!
Mas para se entrar, é preciso saber distinguir algumas coisas.Primeiro, que na política, esta se divide em dois grupos: o "Governo", que são aqueles que já estão no poder, e que são geralmente, a esperança do povo, que vão fazendo o seu trabalho durante os anos de mandatos, atravessando sucessos, vitórias, assim como escândalos, incompetências, desleixos. E do lado oposto, se encontram os "oposicionistas", que são a oposição do Governo, ou seja, são os que almejam o "trono" que já perderam de alguma forma, e recorrem a várias formas de tentar derrubar o trabalho de qualquer governo, nunca sendo suficiente para eles o que é feito. Geralmente, na oposição, esta raramente elogia ou reconhece um trabalho bem feito de qualquer governo, mas é o primeiro a apontar o dedo a qualquer erro.
Dentro dos "governamentais", estes são divididos em três sub-classes: os "peões", os "puxa-sacos" e por fim, a "cúpula".
Os "peões" são a maioria. É um grupo enorme de pessoas dentro do governo, que trabalham para eleger aquele governo, e para mantê-lo. São os que saem nas ruas pedindo votos, convencendo amigos e vizinhos dos nomes dos candidatos a votar, e são os mais esquecidos e desfavorecidos pelo próprio Governo. São quase que como dispensáveis pelos seus próprios candidatos. O seu compromisso com os candidatos geralmente nunca são reconhecidos pelo Governo.
Os "puxa-sacos"! Estes são um número muito restrito de "peões" que esperam atingir a cúpula...funcionam quase como uma burguesia. Os "puxa-sacos" são aqueles que não sendo reconhecidos na verdade, vão bajulando e encontrando desculpas, denunciando colegas, prejudicando companheiros, para conseguirem atingir objetivos pessoais,de forma sórdida e calculista. Não sabem o que é amizade verdadeira, nem a reconhecem. São na verdade, pequenos coitados, que se propõe a levar porrada na cara, pelos elementos da cúpula.
E por fim, a "cúpula". Esta é formada pelo grandes nomes políticos, que trocam as cadeiras de poder entre eles, dividindo entre eles possíveis lucros. São muito restritos e pouco acessíveis, completamente blindados pelos "puxa-sacos". Só se lembram dos "peões" em época de campanha, e naquela política do "toma lá, dá cá".
POVO SEM ORDEM= POLITICA SEM PROGRESSO
Na nossa tão linda flâmula oficial, vem estampado numa faixa branca, no interior do círculo azul, as palavras- que deveriam representar a Nação- "Ordem e Progresso".
Mas se refletirmos bem, que "Ordem e Progresso" é essa que temos atualmente? Nenhuma!
Temos muito o hábito de apontar o dedo apenas para os políticos, mas se repararmos, a (des)ordem começa por baixo.
Sem "Ordem" nunca haverá "Progresso"! E enquanto não pararmos para tentar dar ordem à sociedade, como poderemos progredir?
Esta situação que vivemos atualmente, não é mais do que um desleixo de uma Educação Pública precária, que o Brasil viveu nas décadas de 80 e 90, em que a Política era dominada por figuras que se declaravam opositores ao regime militar, latifundiários ignorantes e capitalistas, herdeiros de figuras históricas, que criaram um fosso enorme entre a sociedade. Enquanto os ricos eram mais ricos, os pobres ficavam mais pobres.
Os politicos trataram a Educação de forma quase que paliativa- e vergonhosa- que acabaram criando uma geração praticamente "animal", ou seja, uma geração que, mais lhes importava a sobrevivência do que a Educação. Na verdade, a Educação acaba sendo privilégio de alguns poucos.
Esta desordem que vivemos, é tudo um fruto desses erros passados, que acabaram por criar uma geração de oportunistas- chamados de socialistas bolivarianos-que se afirmam anti-capitalistas, repugnando ligações com EUA, Europa, etc, mas agindo ainda pior que os capitalistas das décadas de 80 e 90.
Neste momento, a nossa política é dominada por figuras completamente caricatas- quase dignas de uma novela de Benedito Ruy Barbosa ou Dias Gomes-completamente paus-mandados de partidos, puxa-sacos mais com interesses pessoais do que sociais, famosos ignorantes que nem sabem o que estão fazendo ali, e velhos monstros capitalistas que compram a sua eleição perante populações completamente carentes, que se vendem por 100 reais. É esta a realidade do nosso país...infelizmente!
E assim, vivemos num país gerido por políticos repugnantes, que vivem de acordozinhos entre eles, se esquecendo claramente de quem os pôs no poder.
Enquanto o povo não souber dar "Ordem", a Política nunca apresentará "Progresso"!

QUEM SOMOS, O QUE PODEMOS FAZER...
Bem vindo a todos os leitores, e eleitores, obviamente!
O Movimento Democracia e Cidadania é um movimento popular, de cidadania, criado por jovens conscientes e preocupados com a situação política atual do país e da sua região.
O M.D.C. vem de resultado das Manifestações “Fora Dilma”, que vingaram nos meses de Março e Abril de 2015.
Sendo apartidário, “O Farol” pretende apresentar uma visão ampla do que se passa politicamente, e que influência isso pode ter nas nossas vidas.
Pretende, também, ter uma vertente educativa, de maneira a orientar melhor os cidadãos, sobre as atitudes e, como analisarem os fatos apresentados no dia-a-dia, nos nossos meios de comunicação social.
“O Farol” assim quer se aproximar dos cidadãos e ajuda– los a melhorarem a sua cidadania e se tornarem mais ativos dentro da sociedade.
Começamos de maneira simples e discreta, sem qualquer patrocínio, muito menos de partidos.
Da proximidade política e partidária apenas desejamos o encurtamento das nossas distâncias para que nos esclareçam os assuntos que sejam considerados pertinentes para a pauta. Nada mais!
Com muito suor, esforço e orgulho começamos mais uma batalha! Uma batalha pelo direito à nossa cidadania! Mas se nós não soubermos sermos cidadãos, nunca seremos cidadãos, seremos submissos! CARPE DIEM!